Houve
um tempo que os armazéns eram chamados de depósitos. Lá era o local onde a
empresa jogava as coisas que seriam guardadas, para um dia serem vendidas.
Neste tempo não se falava em logística.
Hoje
em dia, a visão é bem diferente. Os armazéns ou almoxarifados muitas vezes vão
ser o diferencial competitivo das empresas que buscam oferecer um alto nível de
serviços. Mesmos com todo avança da logística no Brasil e no mundo, ainda alguns
almoxarifados não possuem características construtivas de alto padrão.
Nas
vezes que precisei identificar pontos de apoio a distribuição, tive dificuldade
de encontrar galpões de qualidade e regulamentado. Das ofertas nas regiões
procuradas, a qualidade era sofrível, dado a características do pé direito, do
piso, da cobertura, da inexistência de docas e de infra-estrutura para o
sistema de informação.
A
produtividade e a eficácia na operação logística são dependentes da qualidade
construtiva do galpão e nestes últimos anos muitos condomínios logísticos foram
construídos em São Paulo.
Para
aqueles que buscam investir na construção de galpões de qualidade considere estas
cinco dicas básicas que precisam ser atendidas no galpão do futuro.
Dica
1 – Verticalização da armazenagem
Dica
2 – Mecanização do processo de movimentação
Dica
3 – Facilidade de carregamento utilizando Niveladores de Docas
Dica
4 – Proteção ao produto contra infecções e intempéries.
Dica
5 – Sistema de Informação eficiente
A
dica número 1 trata da questão da verticalização
da armazenagem. O pé direito de 4 ou 5 metros já não atende as necessidades de
empresas que possuem empilhadeiras elétricas retráteis para elevação de 9 a 12 metros , Considere que
estas empilhadeiras estão cada vez mais populares. Com a globalização, qualquer
empresa tem acesso a estes equipamentos. Os preços estão menores e o
desenvolvimento tecnológico nesta área segue em passos largos.
Além
de tudo, com a popularização da produção industrializada de vigas e colunas com
concreto de resistência controlada que possibilita grandes alturas e o preço
cada vez maior dos terrenos, está ficando muito fácil atender esta necessidade.
As
empresas estão percebendo que a verticalização possibilita uma melhor
organização dos almoxarifados. Esta organização permite aos operadores realizar
a separação dos pedidos de forma rápida e assertiva, trazendo produtividade e
melhoria do nível de serviço.
A
dica número 2 trata da questão do
modelo de operação que se dará no galpão, impondo desta forma a utilização de
pisos com alta resistência, para suportar o peso de pilha de 10 a 12 metros de produtos e
com capacidade de resistir o impacto das rodas das empilhadeiras.
O
impacto este que provoca o desgaste a abrasão. E este era o problema existente
nos galpões do passado. Juntas, desníveis, degraus, ângulos não serão
permitidos nos galpões do futuro, que devem ter seus pisos com qualidade e
características diferentes.
A
dica número 3 trata da utilização de
docas e dos niveladores de docas, quase sempre ausente nos galpões do passado. Em
um mercado que encontrar um galpão regularizado é uma raridade, com doca então,
isto se torna uma proeza. Diante disto, muitas empresas acabam optando por
construir seus próprios Centros ou Pontos de Apoio a Distribuição. Para quem
busca investir na construção galpões para venda ou locação, pode estar certo
que este recurso valoriza muito as instalações. Docas e niveladores são os
diferenciais que criam valor.
A
dica número 4 trata de como o galpão
possibilita a preservação do produto no tocante a segurança, infestações de
roedores, insetos e intempéries. Os avanços tecnológicos das coberturas estão
permitindo espaços com um mínimo de colunas e com uma grande estanqueidade
evitando umidade ou goteiras que muitas vezes condenam o produto para venda.
Diferente
do passado quando as coberturas eram suportadas por tesouras de madeira com
telhas cerâmicas ou a aberração do cimento amianto ou fibro cimento. A
qualidade das construções deve também inibir o crescimento de colônias de
roedores ou de insetos através de fechamento hermético.
A
dica número 5 trata de possibilidade
de instalações de redes elétricas, telefônica e lógica. Um grande problema que
as empresas encontram hoje é como fazer as instalações. Duas situações podem
atender o futuro. Ou através de redes sem fio, como os sistemas de radio
freqüência e “wireless”, ou a utilização de pisos elevados. Muitos estão
apostando nas redes sem fio que já está se popularizando e os custos estão cada
vez menores.
O
estudo de tendências demonstra que os novos galpões vão certamente permitir as
empresas o avanço da logística. Combinando os investimentos privados nos pontos
de armazenagem com a melhoria da infra-estrutura de transporte o custo Brasil
será competitivo com os dos países mais desenvolvidos da economia global.
Veja
o Estudo de Caso de Construção de Centro de Distribuição:
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